O que faz, afinal, evoluir um atleta? As vitórias e os títulos de campeão? Ou a seriedade com que se encara o trabalho proposto e a superação?
As vitórias são motivadoras e enchem o ego de quem as consegue. São importantes; mas podem ser inconsequentes, no futuro do atleta, se não encontrarem consistência no processo formativo e se não forem alicerçadas num trabalho persistente.
Superar é ir à procura de fazer cada vez melhor, é ter a certeza de que faremos amanhã melhor que hoje, dando respostas ainda mais firmes perante os diferentes desafios que a competição permanentemente coloca.
Se todos os dias, em treinos e jogos, o atleta procurar ultrapassar os seus próprios limites, em situações competitivas diversas, tentando vencer as suas próprias capacidades, estará em busca da superação.
Neste caso, o atleta, devidamente enquadrado num processo formativo, garantirá a sua evolução.
Haverá sempre metas competitivas a atingir, mesmo na formação, mas sempre na sequência do trabalho realizado. Metas realistas, que nem sempre passam pela vitória - muito menos pela vitória a qualquer preço - mas por objectivos de performance aferidores da evolução conseguida.