Em Paços de Brandão, conseguimos o resultado que nos interessava porque fomos melhores. Ficou, porém, a sensação de que poderíamos ter simplificado a nossa tarefa, resolvendo o jogo mais cedo.
De qualquer modo, fica como um dos aspectos mais positivos da nossa exibição o facto da equipa nunca ter perdido a organização nem o equilíbrio. Pormenor decisivo para se ganhar mais vezes em competição. Como positiva foi também a reacção ao golo sofrido, um golo fortuito, de forma imediata e com total determinação.
A recuperação deve-se ao trabalho de todos, sobretudo dos jogadores (que têm assimilado as ideias que lhes são transmitidas) e dos colaboradores mais directos nas áreas técnica e médica, inexcedíveis no trabalho diário realizado.
Contudo, este grupo só se manterá forte se continuar humilde, empenhado e a sentir-se bem com aquilo (acreditando naquilo) que faz todos os dias. Esse sentimento ganha maior expressão pública quando todos festejam os golos. De forma exuberante. Em grupo. Mas é assim - apelando ao contributo de cada um em nome de um colectivo - que o sucesso que perseguimos poderá acontecer. Porque o caminho é ainda longo e difícil.